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16 agosto 2010

Purusha Sukta - Rig Veda 10.90

tradução de Flávia Venturoli de Miranda

1.
Um milhar de cabeças tem Purusha [puruSa] [1] ,
um milhar de olhos, um milhar de pés.
Assim envolve a terra {bhUmi} por todas as direções
e transcende em 10 dígitos {a~Ngula}.



Tantric Diagram of Virata Purusha

2.
Purusha sozinho é o todo,
o que foi e que será.
É realmente o dono da Imortalidade {amRRita}
que sustenta pelo alimento {anna}.

3.
Tanto é sua grandeza;
que realmente, Purusha é superior a esta.
Todas as criaturas são um quarto dele.
Os outros três quartos são imortais e divinos.

4.
Os três quartos de Purusha ascenderam,
um quarto dele se tornou novamente existente,
com isso, manifestou para todas as direções
os seres terrestres e celestiais

5.
Dele nasceu Viraj[2] e
de Viraj [virAj] surgiu o Purusha.
Tão logo surgiu,
se espalhou adiante e por de trás da terra.

6.
Com a oferenda de Purusha,
os deva-s[3] executaram o sacrifício {yajna}.
A primavera {vasanta} foi a manteiga clarificada {Ajya},
o verão {grISma} foi o combustível
e o outono {shArad} foi a oferenda sagrada.

7.
Assim pelo sacríficio de asperção na grama sacrificial,
primeiro surgiu Purusha.
onde os deva-s, que eram sadhya-s[4] e rishi-s[5],
o sacrificaram

8.
Do grande sacrifício geral,
a manteiga clarificada {Ajya} gotejante foi coletada
Deste ciclo foram criados as criaturas do ar e os animais,
tanto os selvagens como os domesticados.

9.
Do grande sacrifício geral,
os versos sagrados do Rig [RRig] e do Sama [sAma] germinaram.
Dali encantamentos sagrados germinaram
Deles Yajus [ ] surgiu.

10.        
Dele os cavalos nasceram.
Dele todos os rebanhos com 2 fileiras de dentes.
Dele as vacas foram geradas,
Dele as cabras e ovelhas nasceram.

11.
Quando Purusha foi dividido em vários?
O que se tornou seu rosto?
E seus braços?
Como chamam suas pernas e pés?

12.
Seu rosto era o brahmana [6],
seus braços eram feitos de rajanya[7].
Suas coxas se tornaram o vaishya[8],
de seus pés foi produzido o shudra[9]

13.
A lua {candra} foi gerada de sua mente {manas},
e de seus olhos nasceu o sol {sUrya};
Indra [ ] e Agni [ ] nasceram de seu rosto e
Vayu [vAyu] de sua respiração {prANa}.

14.
De seu umbigo veio a atmosfera {antarikSa},
da sua cabeça foi feito o céu {dyau},
De seus pés a terra, de seus ouvidos as direções.
Então eles formaram os mundos {loka}.

15.        
Havia sete portões,
três vezes sete combustíveis para oferenda foram preparados
Para aquele sacrifício dos deva-s,
prenderam Purusha como um animal

16.        
Pelo sacrifício os deva-s fizeram
o culto do sacrifício
Aqueles do dharma [ ][10] primal,
pela grandiosidade de suas adorações,
fazem assim como os sadhya-s [sandhya] e os deva-s [deva].


Purusha Sukta em pdf


[1] puruSaHomem primal cósmico, a alma universal, associado a Narayana [nArAyaNa]. Para o Samkhya [sAMkhya] é a inteligência e consciência do mundo.
[2] virAj – o regulador, o governante, posteriormente associados com Manu [ ], Prajapati [prajApati], Brahma [brahmA] e Vishnu [viSNu]
[3] deva [ ] – deuses, divindade
[4] sAdhyaseres celestiais moradores do bhuvarloka [bhUvarloka ]
[5] RRiSi – sábios que ouviram as revelações dos Vedas
[6] brAhmaNabrâmane. A primeira casta dos 4 varna-s [varNa]. Classe sacerdotal
[7] rAjanya = kshatriya [kSatriya]. A segunda casta d dos 4 varna-s. Classe militar e da realeza.
[8] vaishya ­­­­­- A terceira casta dos 4 varna-s. Classe de comerciantes e agricultores
[9] shudra – A quarta casta dos 4 varna-s. Classe do serviçal
[10] dharmalei cósmica, justiça, um dos 4 puruSArtha-s objetivos da vida



15 agosto 2010

Mentes e Espírito


tradução de Décio Pignatari
livro: 31 poetas 214 poemas,
do Rig-Veda e Safo a Apollinaire
Companhia Das Letras
Hinos do Rigveda (século XVI a.C.)

Nossas idéias vagabundas 
vão pelos muitos caminhos do homem:
o mecânico pensa em acidentes
o médico em aleijados
o sacerdote em doações
A bem do Espírito, ó Mente,
deixe de idéias ociosas.

*

Sou cantora, meu pai é médico,
minha mãe mói o grão na .
pensamos numa boa grana
e mourejamos como escravos.

A bem do Espírito, ó Mente,
deixe de idéias ociosas. ..

*

O cavalo prefere a carroça ligeira
O animador uma boa risada
O pênis busca a greta peluda
A uma lagoa calma:

A bem do Espírito, ó Mente,
deixe de idéias ociosas.

Vak, A Palavra

tradução de Décio Pignatari
livro: 31 poetas 214 poemas,
do Rig-Veda e Safo a Apollinaire
Companhia Das Letras
Hinos do Rigveda (Século XVI a.C)




Possuo a poção sagrada
comando a força de criar nutrir dar
fortaleço quem está pronto a sacrifícios
o vigilante o generoso o que serve

Sou a soberana convoco fartura
sábia ciente suprema no culto
As forças divinas me distinguem em toda parte
Tenho muitas casas ingresso em muitas formas

Meu poder: o homem de discernimento come
e quem quer que respire ou ouça a palavra dita
Sem saber todos habitam em mim
Em verdade, falo: ouça, ó sagrada tradição.

Nasadiya Sukta - Rig Veda 10.129


tradução Flávia Venturoli de Miranda
1.
No início não havia não-existência {asat} nem existência {sat}  
Não havia ar{rajas} nem céu {vyoma}além. 
Qual era o envoltório? Onde? Em qual abrigo?
Havia a água insondável e profunda?

2.
Não havia morte nem imortalidade.
Então, nem da noite nem do dia, não havia sinal.
Aquele Um respirou sem respiração por si mesmo. 
Além dele não havia nada.

3
No início, havia a treva {tamas}oculta nas trevas.
Tudo era a água, indistintamente.
Assim pelo ardor {tapas} daquele Um poderoso.
Surgiu o vazio encoberto na vacuidade.

4.
Assim, no início surgiu o desejo {kamas} uniforme, 
fundação e sêmen {reta} primal da mente {manas}
Os poetas {kavi} procuraram na reflexão dentro do coração e
encontraram a existência {sat} presa na não-existência {asat}.

5.
A linha transversalmente esticada corta,
o queacima e abaixo? 
Abaixo semeadores e poderosas forças inerentes
Acima o esforço.

6.
Quem realmente conhece? 
Quem aqui pode falar de onde nasceu e de onde surgiu a criação {visrishti}? 
Até mesmo as deidades vieram depois do surgimento disso. Quem conhece de onde veio isso?

7.
Essa criação manifestada foi formada,  
ou não,
Aquele observador do além céu certamente conhece,  
ou não.

10 agosto 2010

Os Quatro Vedas: Rig, Sama, Yajur & Atharva

http://hinduism.about.com/cs/vedasvedanta/a/aa120103a_2.htm
de Subhamoy Das com Manoj Sadasivan
tradução e adaptação de Flávia Venturoli de Miranda

 "A Verdade Única, os sábios chamam por muitos nomes.” 
                                                                                   Rig Veda

 

O Rig Veda: O Livro de Mantra

O Rig Veda é uma coleção de canções ou hinos revelados e é uma fonte principal de informação da civilização do Rig Védica. É o livro mais velho em qualquer idioma indo-europeu e contém a forma mais antiga de todos o mantras do sânscrito que data entre a 1500 aC a 1000 aC. Alguns estudiosos datam a Rig Veda entre 12.000 aC a 4.000 aC. A Rig Veda Samhita ou coleção de mantras consiste em 1.017 hinos ou suktas, cobrindo aproximadamente 10.600 estrofes, divididas em 8, ashtakas, de cada contendo 8 adhayayas ou capítulos que são subdivididos em grupos vários. Os hinos são o trabalho de muitos autores ou videntes chamados de rishis. Há 7 videntes primários identificados como: Atri, Kanva, Vasishta, Vishvamitra, Jamadagni, Gotama e Bharadvaja. O Rig Veda detalha as práticas sociais, religiosas, políticas e econômicas da civilização Rig-védica. Embora o monoteísmo caracterize alguns dos hinos de Rig Veda, politeísmo e monismo[1] naturalista podem ser discernidos, na religião dos hinos de Rig Veda.

Foram compilados o Sama Veda, o Yajur Veda e o Atharva Veda depois da era do Rig Veda e são imputados ao período védico.

O Sama Veda: O Livro de Canção

O Sama Veda é puramente uma coleção litúrgica de melodias (saman). Os hinos no Sama Veda, usado como notas musicais, foram quase completamente retirados do Rig Veda e não tem nenhuma lição distinta aquele. Consequentemente, seu texto é uma versão reduzida do Rig Veda. Como estudioso védico David Frawley põe isto, se a Rig Veda é a palavra, Sama Veda é a canção ou o significado, se Rig Veda é o conhecimento, Sama Veda é sua realização, se Rig Veda é a esposa, o Sama Veda é seu marido.

O Yajur Veda: O Livro de Ritual

O Yajur Veda é também uma coleção litúrgica e foi feito para atender as demandas de uma religião cerimonial. O Yajur Veda serviu praticamente como um guia de viagem para os sacerdotes que executam atos sacrificais simultaneamente murmurando as preces prosaicas e o fórmulas (Yajus) sacrificais. É semelhante ao “Livro do Morto” do Egito antigo. Nãomenos que 6 nichos completos do Yajur Veda - Madyandina, Kanva, Taittiriya, Kathaka, Maitrayani e Kapishthala.


Qual é a diferença entre Shukla Yajur Veda e Krishna Yajur Veda?
 
Atualmente há 3 sakhtas (ramos) do Krishna Yajurveda e além deles há apenas 1 sakhta, isto é Taittriya, o Brahmana, está disponível no que concerne ao Shukla Yajur Veda. Brahmanas estão disponíveis em Madyandina e Kanva Sakhtas. Ambos o Brahmanas são chamados pelo mesmo nome Sathapatha Brahmana. Talvez seja essa a diferença sutil entre os dois
 
Shukla Yajur Veda - Este Veda é seguido na região norte da Índia que dizem para ter sido ensinado pelo "Sol pelo sábio Yajnavalkya e consequentemente o nome é "Shukla " ou "Yajur Veda Branco ". 
 
Krishna Yajur Veda - É seguido na região sul da Índia. Este Yajur Veda foi chamado de "Krishna " ou " Yajur Veda Preto ".  Por causa da impureza da mente o Mantras (Yajus) ficou preto e depois disso este Yajurveda foi nomeado como Krishna Yajurveda.
  ________
 
O Yajurveda (em sânscrito: Yajurveda é composto de Yajus de formula sacrificial + veda = conhecimento) é um dos 4 textos canônicos, de Hinduísmo, os Vedas. Composto estimadamente entre 1.400 e 1000 aC, o Yajurveda Samhita, ou compilação, contém a liturgia (mantras) necessária para executar os sacrifícios da religião do período Védico, e o Brahmana somado e Shrautasutra adicionam outras informações sobre a interpretação e os detalhes de suas execuções.
 
Há duas versões primárias ou Samhitas do Yajurveda: Shukla (branco) e Krishna (preto). Ambos contêm os versos necessário para os rituais, mas o Krishna Yajurveda inclui as discussões prosaicas do Brahmana dentro do Samhita, enquanto o Shukla Yajurveda tem um texto de Brahmana, o Shatapatha Brahmana, separadamente. 
quatro nichos do Krishna (preto) Yajurveda
Taittiriya Samhita originalmente de Panchala
Maitrayani Samhita originalmente da área sul de Kurukshetra
Caraka-Katha Samhita originalmente de Madra e Kurukshetra
Kapishta Katha Samhita do sul de Panjab, Bahika 
Cada um dos nichos tem ou teve um Brahmana associada com ele, e a maioria deles também associados aos Shrautasutras, Grhyasutras, Aranyakas, Upanishads e Pratishakhyas. O nicho do Taittiriya do Yajurveda Preto é agora o shakha mais prevalecente na Índia sulista.

O Atharva Veda: O Livro do Feitiço

O último do Vedas, é completamente diferente do outro três Vedas e está próximo em importância ao Rig Veda com respeito a história e sociologia. Um espírito diferente penetra neste Veda. Seus hinos são de um caráter mais diversificado do que no Rig Veda e é também mais simples no idioma. Na realidade, muitos estudiosos não o consideram realmente parte do Vedas. O Atharva Veda consiste em feitiços e encantamentos prevalecentes nesse tempo, e retrata um quadro mais claro da sociedade védica.


[1] monismo - concepção ..., segundo a qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo os múltiplos seres redutíveis em última instância a essa unidade (do Dicionário Houaiss 1.0).

O que sãos Vedas?


de Subhamoy Das com Manoj Sadasivan
tradução e adaptação de Flávia Venturoli de Miranda


Uma Breve Introdução

Os Vedas são considerados o registro literário mais antigo de civilização Indo-ariana, e os livros mais sagrados da Índia. São as escrituras originais dos ensinamentos hindus, e contém conhecimento espiritual que cerca todos os aspectos de sua vida. Literatura Védica com suas máximas filosóficas sustentam ao teste do tempo e é a autoridade religiosa mais elevada para, em particular, todas as classes de hindus e para o gênero humano em geral.

Veda significa sabedoria, conhecimento ou visão, e manifesta o idioma dos deuses em fala humana. As leis dos Vedas regulam os costumes sociais, legais, domésticos e religiosos dos hindus para a atualidade. Todos os deveres obrigatórios dos hindus do nascimento, matrimônio, morte etc. deva sua obediência ao ritual Védico. Trazem o pensamento de sucessivas gerações de pensadores, e assim contém dentro dele os estratos diferentes de pensamentos.

Origem dos Vedas

Os Vedas provavelmente são os documentos mais antigos da mente humana e é realmente difícil de dizer quando as partes mais antigas dos Vedas começaram a existir. Como os hindus antigos raramente mantiveram qualquer registro histórico de suas realizações religiosas, literárias e políticas, é difícil de determinar o período dos Vedas com precisão. Os historiadores nos dão muitas suposições, mas nenhuma delas é livre de ambiguidade.

Quem escreveu os Vedas?

Acreditam que não foram os humanos que escreveram as composições veneradas dos Vedas que foram passadas por gerações pela boca a boca desde tempos imemoriais. A suposição geral é que os hinos Védicos ou foram ensinados por Deus aos sábios ou que foram se revelados aos sábios que eram os videntes ou mantradrashta dos hinos. Os Vedas foram principalmente compilados por Vyasa Krishna Dvaipayana a cerca da época do Deus Krishna (c. 1500 aC)

Classificação dos Vedas

Os Vedas são 4: O Rig Veda, o Sama Veda, o Yajur Veda e o Atharva Veda; o Rig Veda é o principal. Os 4 Vedas são coletivamente conhecidos como Chaturveda dos quais os primeiros 3 Vedas são, Rig Veda,  Sama Veda e Yajur Veda concordam em forma, idioma e conteúdo.

Estrutura dos Vedas

Cada Veda consiste em 4 partes: as Samhitas (hinos), os Brahmanas (rituais), os Aranyakas (teologias) e as Upanishads (filosofias). A coleção de mantras ou hinos é chamado de Samhita. Os Brahmanas são textos ritualistas e incluem preceitos e deveres religiosos. Cada Veda tem vários Brahmanas ligados a ele. As Upanishads formam as partes finais do Veda e, portanto são chamadas de Vedanta ou o fim do Veda e contém a essência de ensinamentos Védicos. As Upanishads e o Aranyakas são as partes finais dos Brahmanas que discutem problemas filosóficos. Os Aryanyakas (textos da floresta) pretendem servir como objetos de meditação aos ascetas que moram em florestas e lidam com misticismo e simbolismo.

A Mãe de Todas as Bíblia

Embora os Vedas raramente são lidos ou compreendidos hoje, até mesmo pelo devoto, eles sem nenhuma forma de dúvida são a base da religião universal ou Sanatana Dharma que todos os hindus seguem. Os Vedas guiaram a direção religiosa indiana por eras e continuarão fazendo assim para gerações porvir. E sempre permanecerão os mais inclusivos e universais de todas as escrituras antigas.

09 agosto 2010

Os Vedas

tradução de Flávia Venturoli de Miranda
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A Essência dos Vedas

 .
“De onde esta criação começou a existência,
se Ele estabeleceu isto ou não fez;
Ele que é seu inspetor no firmamento mais elevado,
Ele verdadeiramente sabe ou não sabe…”
                                      Rig Veda (hinos para Prajapati, o criador)

Jogo de mente típico de Brahman do mais sutil e mais profundo de toda Índia antiga, e realmente do mundo, da escrituras. Este espírito de questionar é, em muitas formas, a essência dos Vedas.

A história retorna muito no tempo. Começa em 1200 aC, quando começaram a compor os vários hinos que fazem parte dos livros. Pretendiam ser mantras (encantamentos) em elogio aos vários deuses. O que também refletem é um surpreendente quadro vívido da vida, como estava sendo conduzida pelos habitantes que vieram para a Índia.
 .

quatros Vedas:

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Rig Veda: A data para o Rig Veda foi por muito tempo uma controvérsia. A data tradicional volta para 3000 aC, algo que o estudioso alemão que Max Mueller aceitou. Porém, historiadores modernos alcançaram um consenso que suas partes mais velhas foram escritas à cerca de, agora um mais cauteloso, 1200 aC.

Como um corpo de escrita, o Rig Veda (a sabedoria dos versos) é notável. Contém 1.028 hinos dedicados a 33 deuses diferentes; estes deuses eram, notadamente, deuses de natureza. Os deuses a quem mais frequentemente eram dirigidos são Indra (deus de chuva; rei de céus), Agni (deus de fogo) e Rudra (deus de tempestade; o “uivador”). Uma parte considerável dos versos também é dedicada a Soma (a bebida da imortalidade) que era uma bebida fermentada alcoólica fresca feita das folhas da planta soma e era bebida durante os sacrifícios. A identidade da própria planta é assunto de debate furioso. De fato, porém, era um pouco semelhante às bebidas fermentadas que os índios americanos consumiam antes de administrar sacrifícios, para entorpecer o sacrificador e a pessoa do sacrifício embora sacrifício humano nunca era uma parte de adoração.

É o texto religioso mais velho no mundo tem 10.589 versos que são divididos em dez mandalas, seções do livro. As partes mais velhas do Rig Veda são dos livros 2 a 7; os demais foram acrescidos depois. As seções do livro são organizadas de acordo com o número de hinos que eles possuem.

Sama Veda: O Sama Veda ou a sabedoria dos cantos é basicamente uma coleção de samans ou cantos, derivado dos oitavo e nono livros do Veda original, o Rig Veda. Os sacerdotes usavam-nos para procederem aos rituais das cerimônias de soma, em total domínio, havia cerca de 17 rituais completos. Com tempo, os rituais e cerimônias de adoração tornaram-se tão maiores e complicados e que a simplicidade original da época do Rig Veda foi esquecida lentamente. Assim uma necessidade surgiu de compilar todos seus rituais e cantos em um livro, como um ponto de referência para os sacerdotes cujas funções este Veda registra claramente.

Não é surpreendente que o Sama Veda seja mais bem conhecido pela precisão métrica de sua poesia que por seu conteúdo literário. Tambéminstruções diligentes no Sama Veda a cerca de como devem ser cantados certos hinos; isto é talvez porque foi posta grande ênfase em sons das palavras do mantras e no efeito que poderiam ter no ambiente e na pessoa que os pronunciaram.

Yajur Veda: O Yajur Veda ou a sabedoria dos sacrifícios formula várias invocações/preces (Yajus) sagradas que foram cantadas por uma seita particular de sacerdotes chamados adhvaryu[1]. Executavam os ritos sacrificiais, que era um ritual baseado no Veda, emboraalguns hinos a vários deuses, a tensão principal está na teoria do ritual. O Veda também esboça vários cantos que deveriam ser cantados para rezar e prestar respeito aos vários instrumentos que estão envolvidos no sacrifício.

Atharva Veda: O Atharva Veda (a sabedoria do Atharvans) é chamado assim porque foram tradicionalmente creditados às famílias da seita dos brâmanes atharvan[2] que compuseram o Veda. É uma compilação de hinos, mas faltas a grandeza impressionante que faz o Rig Veda uma experiência espiritual empolgante. É aproximadamente equivalente aos feitiços ocidentais e tem encantamentos para tudo, de sucesso no amor à realização de ambições de sobrenaturais.


[1] adhvaryu - um sacerdote de uma classe em particular (como distinta às classe de hotri, udgatri e brahmana) Os sacerdotes Adhvaryu "devem medir o solo, construir o altar, preparar os vasos sacrificiais, para madeira e a água, para ascender o fogo, para trazer o animal e imolá-lo”, enquanto desempenham estas atividades, devem repetir os hinos do Yajurveda , por isso o Veda em si é também chamado de Adhvaryu. (do Dicionário Sânscrito Monier Willians Digital V1.5 Beta)

[2] Atharvannome do sacerdote que dizem ter sido o primeiro a instituir a adoração ao fogo e a oferendaSoma e preces (ele é representado como Prajapati, o filho mais velho de Brahma, como o primeirodiscípulo e o mais antigo professor do Brahmavidya, como autor do Atharvaveda, como idêntico aos Angiras, como pai de Agni.) ao (do Dicionário Sânscrito Monier Willians Digital V1.5 Beta)
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