Os textos clássicos afirmam que o Hatha Yoga conduz ao Raja Yoga e este conduz a libertação da existência, moksha. (Shiva Samhita V.182)
Enquanto, o objetivo final do Yoga de Patanjali é a tranquilização das flutuações da mente (YS-I.2), o Hatha propõe um caminho mais tangível, que é a utilização do corpo para essa busca. Para nós, ocidentais, moradores de uma megalópolis como São Paulo, o Hatha possibilita o autoconhecimento e por isso a tranquilização da mente, a partir, do que nos parece mais óbvio, o próprio corpo, que nada mais, é que um recipiente de nossa essência e dessa existência.
Com a purificação corpórea (pelas kriyas), o corpo fortalecido (pelos asanas) é possível atingir a calma (pelos pranayamas) e a estabilidade (pelas mudras) (GhS I.10). Ao estabilizar e conter o alento, a mente torna-se tranquila (HYP II.2 e 3) e o ocorre o equilíbrio do corpo e da mente. Por isso o Hatha é para quem busca uma melhora na qualidade de vida nas condições atuais de existência.
Em termos práticos como isso é feito durante uma aula no Mahavidya Yoga?
No Mahavidya Yoga, as pessoas são convidadas a experimentar uma aula gratuitamente. Ao se inscrever como aluno, a pessoa passa por uma entrevista quando expõe o que busca com a prática do Yoga, e uma anamnese é feita. Com esses dados em mãos, as aulas são montadas.
Como as turmas são de no máximo 3 alunos, é possível atender as necessidades e interesses de cada aluno. Em uma aula haverá práticas de posturas, respiração, relaxamento. Dependendo do interesse do grupo poderá haver meditação e, inclusive, estudo de temas filosóficos do Yoga.